Pensamentos Perdidos:
(Conto de Ella - Capítulo VII)
Então, um dia, quando mais queria Ella voar para longe, quando mais queria dançar até atirar-se no precipício e experimentar não ter a proteção dele, quando queria sentir a mesma liberdade de antes de ele a chamar de Ella, ele falou de sonhos... Disse que sentia sua falta...
... e errou: perguntou a Ella: ‘voce pode sentir isso agora?’
Ella dava-lhe um pouco de seus raios de sol... Ella gostava, no fundo, da segurança... mas não sabia e não queria sentir-se cobrada. Não queria perguntas... Rompeu-se um acordo silencioso, que nunca fora dito, mas que havia entre os dois: ele não faria perguntas... ele não PODIA fazer perguntas...
Raiva! Ella sentiu raiva... e foi ele quem se afastou.
(Fragmento de um conto sem nome - que já estou quase chamando de “Conto de Ella”-, capítulo VI, continuação dos "Pensamentos Perdidos" das postagens:
Capítulo I, postado em 24 de março de 2016;
Capítulo II, postado em 27 de março de 2016;
Capítulo III, postado em 31 de março de 2016;
Capítulo IV, postado em 2 de abril de 2016;
Capítulo V, postado em 7 de abril de 2016;
Capítulo VI, postado em 10 de abril de 2016;
todos aqui do blog!).
(Quando escrevi este conto, imaginei-o com trilha a sonora de cada capítulo... no original, o trecho da trilha sonora imaginada para a narração, vinha ao lado do texto. Por questões de formatação, não consigo fazê-lo aqui. Em breve estará disponível na iBooks e Amazon, o conto completo… Com a indicação da trilha sonora!
Para cada capítulo, há uma música diferente, com os versos da letra, pinçados por mim, para interagir com o conto.
Penso que muito se esclarecerá com a trilha sonora. Muitas frases soltas, passarão a fazer sentido. Porque jamais o imaginei sem as música… então escrevi apenas umas partes… as outras, a trilha sonora é que conta!)
Por Luís Augusto Menna Barreto
Talvez ele já não suportasse ficar calado diante de sua angústia; também silêncio e solidão que Ella causava! Acho que não quero mais que ele fique com Ella.
ResponderExcluirÀs vezes eu tenho vontade de esganar ELE!!!!!!
ExcluirAcho também que já não torço tanto para que ele fique com Ella...Tanta paixão,tanto amor sem reciprocidade...
ResponderExcluirMás no fundo ainda ainda espero desdobramentos que talvez nos surpreenderá...
Esse amor......ai..ai..
Eu diria: o AMOR... ai, ai....!!!!!!
ExcluirElla tem excesso de confiança, e ele a deixa muito segura, fazendo com que não o seja valorizado, talvez se Ella sentisse que ia perdê-lo daria o real valor que este homem merece!! Ser humano é assim, quando tem não valoriza, quando perde nem sempre consegue resgatar!! Ame-se em primeiro lugar para ser amado!!
ResponderExcluirTens certeza que queres terminar o curso de direito???
ExcluirFaze literatura, Camila! Foste EXATA!
Kkkkkk...vou terminar o curso de direito e trabalhar com um dos melhores!!! Tenho muito a aprender e adoro esse aprendizado contínuo!!!
ResponderExcluirBOra só trocar a ordem dos fatores, e ALTERAR o produto... vais terminar o curso, trabalhar e ser uma das melhores!!
ExcluirO amor tem facetas...Ella esperará por ele, uma vida inteira!!! No fundo Ella quer dançar, mas quer dançar com ele. Ele precisa perceber e não se afastar...
ResponderExcluirQue jeito bonito de ver.... nunca tinha visto assim.....! Lindo!
ExcluirEu estou com raiva dessa criatura desprezar um amor tão intenso e espero que ele se valorize mais. Ella não quer esse amor por querer sua liberdade, mal sabe ela que o verdadeiro amor não aprisiona, pelo contrário, liberta!!!!!
ResponderExcluirÀs vezes é com ELE que fico irritado.....!!!
ExcluirComo é bom teu comentário.....!!!!!
Ninguém domina seus sentimentos, portanto aguardemos o desenrolar dos fatos e a definição dos amores.
ExcluirExatamente, Dr. Izamir... vamos ver se Ella fará qualquer coisa por esse amor, ou se ele se deixará arrebatar e voltará atrás...!
ExcluirTenho a impressão de que há um descompasso entre os dois. Isso acontece muito.E são tantos os tipos de descompasso!
ResponderExcluirHá pessoas que transformam os descompassos em elementos de completude. Mas há aquelas, cujos descompassos transmutam-se em barreiras intransponíveis.
Vamos ver o que vai acontecer com esses dois!
Descompasso.... tão precisa a forma como descreveste a imprecisão do amor dos dois... descompasso... de fato. Não desamor...
ExcluirEu lembro que quando escrevi este conto, escutando todas as músicas da trilha sonora (na verdade, eu meio que fui escrevendo de acordo com a trilha que eu ia escutando) eu o fiz de uma vez só, em uma madrugada apenas. Acordei, perto de 2h da manhã, e o conto estava pulando em minha mente... vesti-me, saí de casa e fui para o trabalho (que eu deveria chegar somente às 8h da manhã), e lá, no silêncio e entre os processos, eu o escrevi de uma vez só... ... e ainda assim, tive de lutar desesperadamente com ele... Ella, não houve luta: rendi-me imediatamente, resignado sabendo que não domaria a personagem... mas quanto a ele, por vezes quase não o escrevi. Esperava dele, atitudes que não tomava.. e em nossa briga, ele saiu assim... tão particular... tão em "descompasso"... mas tão cheio de amor...!
Obrigado, escritora...!
Provavelmente, aos dois protagonistas desta história se apresentará novos conhecimentos/acontecimentos com o desenrolar dos fatos já que estamos no capítulo VII deste conto. Neste conto, de uma forma tácita os questionamentos deixaram de acontecer dando, a Ella, a sensação de liberdade, e a ele uma forma de sair da cena. E bom lembrar que o amor também e cego. Nos contos o autor conduz o caminho dos atores e na vida real tudo e imprevisível. Faço minha aposta nele até porque Ella ficou com raiva.
ResponderExcluirNa vida.... no conto.... como controlar o amor, se o conto é a vida dos personagens....?!!!!
ExcluirDe. Menna Barreto, bom dia. Entendo que deva me desculpar a respeito meu comentário de que disse que o autor conduz os atores (personagens) na história do conto capítulo VII de Ella enquanto que na vida real e imprevisível. Quando do meu comentário não entendi que, no conto em questão, o autor vive a impresivilidade do fato/história contada e da, aos personagens, vida para viver essa imprevisibilidade como se fosse uma vida real. Penso em corrigir meu comentário e dizer que o nobre autor está com a razão. . Um grande abraço.
ExcluirDr. Valdomiro! Gosto de todos os comentários e nunca sei se tenho razão! Gosto de ser confrontado e dividir minhas duvidas... não me empenho muito em respostas... acho um barato descobrir novas perguntas!!!!
ExcluirEla é uma linda borboleta!
ResponderExcluirQue voa livre, liberdade ela quer, não que ela não o ame, concerteza ela ama, mais já viu tanto presa que hj quer liberdade e amar, pq ela quer os dois da maneira dela,,, a o amor, quem compreenderá o amor,,, digo que ele não vive sem ela e ela não vive sem ele,,, viva a liberdade de se viver um amor de verdade , rsrsrs
Às vezes, Shirley, acho que é como dizes: que de alguma forma ela não vive am ele e ele não vive sem Ella! ... eu me pergunto se é possível conformar esse amor....?!
Excluir