Pensamentos Perdidos:
(Capítulo III)
Na noite em que descobriu que ela era Ella, sua Ella, a Ella de seus sonhos, foi como se um raio de luz o iluminasse.
Ali, no meio da noite, ele se sentia inundado de luz... Luz de Ella.
Não importava se ela estava sendo carregada nos braços por outro... não importava se ela ia de olhos fechados... não importava onde ela acordaria...
Ele queria sentir o raio de sol.
Descobriu-se, naquele dia, com fome de amor... com sede de vida.
Estava, irremediavelmente, absorvido por aquela luz...
Ella era seu raio de sol... que tanto brilhava sobre a casa de outros... mas ele queria, apenas, um fragmento, apenas um pouco, do raio de sol...
Sua alma gritava um grito surdo, direto ao coração de Ella: ‘mande um pouco de sua luz’.
O coração de Ella, de alguma forma ouvia. Dava-lhe pequenos raios de luz, esporádicos... mas nos quais ele se perdia em sonhos...
O Coração de Ella, de alguma forma ouvia... mas não o deixava entrar... não queria deixá-lo entrar...
(Fragmento de um conto sem nome, capítulo III, continuação dos "Pensamentos Perdidos" das postages de 24 de março de 2016, e de 27 de março de 2016, ambos aqui do blog!).
(Quando escrevi este conto, imaginei-o com trilha a sonora de cada capítulo... no original, o trecho da trilha sonora imaginada para a narração, vinha ao lado do texto. Por questões de formatação, não consigo fazê-lo aqui. Em breve estará disponível na iBooks e Amazon, o conto completo… Com a indicação da trilha sonora! Penso que muito se esclarecerá com a trilha sonora. Muitas frases soltas, passarão a fazer sentido. Porque jamais o imaginei sem a música… então escrevi apenas umas partes... outras partes, a trilha sonora é que contava!)
Por Luís Augusto Menna Barreto
Este é o verdadeiro amor...E o amor sempre me deixa sem palavras...
ResponderExcluirMais uma vez fico encantada com tanta delicadeza com que conduzes teus textos...Muito feliz com essa dose de emoção diária que nos proporciona...
Um milhão de obrigados....! É meu jeito, enquanto adolescente que era, de retratar os amores que sentia... como eu não os sabia viver naquele tempo, eu os escrevia...!
ExcluirEste é o verdadeiro amor...E o amor sempre me deixa sem palavras...
ResponderExcluirMais uma vez fico encantada com tanta delicadeza com que conduzes teus textos...Muito feliz com essa dose de emoção diária que nos proporciona...
Um milhão de obrigados....! É meu jeito, enquanto adolescente que era, de retratar os amores que sentia... como eu não os sabia viver naquele tempo, eu os escrevia...!
ExcluirIsto é para deixar nosso dia mais colorido e encantado. Ah.... O Amor....
ResponderExcluir... e, para cada conto, havia uma inspiração...! E assim, eu ia colorindo com as tintas que eu mesmo possuía, os dias que ficavam cinzas...
ExcluirAbsolutamente insatisfeita. Isso é tortura.
ResponderExcluirAbsolutamente perplexo! E com receio de ter feito algo errado, escritora!
ExcluirReafirmo o que já disse. De fato, o autor me tortura não postando o conto inteiro. Ele nos dá o texto a "conta-gotas". Eu fico louca para ler o conto inteiro. É mais ou menos como a promessa do céu, primeiro sofrer, sofrer, sofrer...
ResponderExcluirDante (nascido Durante) Alighieri, mostra-nos isso: céu, inferno... e o purgatório... ah, bendito seja o purgatório, a dar-me chance...!!!
ExcluirPerdão, leitores do Luís Augusto Menna Barreto, se meu comentário pareceu grosseiro! Não foi tal minha intenção. Mas foi verdadeiro.
ResponderExcluirTenho profunda admiração pelo que ele escreve e, por isso, fico querendo mais.
Cada conto, escritora, é como uma ferida que me vai secando, e tenho de tirar o esparadrapo... sabemos, todos, que puxar de uma só vez, é mais indolor... mas quem de nós, já não tirou aos pouquinhos, bem devagar e com cuidado o esparadrapo...?
ExcluirQue belo conto, excelência! Sempre fico com vontade de ler mais! Saudades
ResponderExcluirObrigado pela delicadeza, guria..! Vou postar todo ele por aqui, capítulo a capítulo, sempre nos domingos e nas quintas!!
ExcluirEm breve, esse conto vai prá iBooks e Amazon, juntar-se a outros dois que já coloquei na iBooks: "As Flores" e "O Circo", contos que escrevi aos 19 anos!
Ah, na iBook e na Amazon, estará completo, COM a trilha sonora!
ExcluirFaz parte reler o texto..Sempre faço isso...
ResponderExcluirSempre quando releio um texto, encontro algo novo...!
ExcluirBelo, porém melancólico até o limite do suportável. E como torci para que ela desse a ele uma resposta, um sinal, por pequeno que fosse.
ResponderExcluirE por que admiramos tanto o inacessível?
Quando escrevi, eu também estava torcendo... ainda há vários desdobramentos... prometo postar o conto inteiro, parte por parte... mas sem a trilha sonora... no original, a trilha vem ao lado do texto....! Umas vezes, completa-o... noutras, explica-o...!
ExcluirAh quanto amor,ele a ama pelos dois....
ResponderExcluirAh quanto amor,ele a ama pelos dois....
ResponderExcluirHá uma canção muito bonita, com muita poesia da banda de rock Nenhum de Nós que fala exatamente isso em alguns versos:
Excluir"... que no fim eu amei por nós dois!"
Ah!!! O amor... O que seríamos sem ele?
ResponderExcluir... o que somos com ele...???
ExcluirGostei muito desse questionamento: "...o que somos com ele...???"
ResponderExcluirGostei muito desse questionamento: "...o que somos com ele...???"
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